Procure editais de leilões locais, leilões online ou até mesmo leilões governamentais. Pesquise os que são relevantes para os tipos de investimento que você está interessado.
Posteriormente estabeleça um orçamento e determine o quanto você está disposto a gastar em um item e seja disciplinado para não ultrapassar esse limite, mesmo que haja competição.
Faça um levantamento de riscos e custos que aquela arrematação vai gerar. Participe do leilão e faça lances com sabedoria, ou seja, não se deixe levar pela emoção e mantenha-se dentro do seu orçamento. Lembre-se de que o preço final do item pode incluir taxas adicionais, como comissões do leiloeiro. Após o término do leilão, se você ganhou algum item, faça os pagamentos necessários e organize a posse do bem, conforme as diretrizes do edital.

Arrematar um imóvel ocupado pode ser arriscado caso você não disponha de conhecimento para enfrentar os tramites legais de desocupação, porém cerca de 85% dos imóveis arrematados e que estão ocupados, são desocupados de forma amigável. Além disso, a lei está do lado do Arrematante, de modo que a lei garante que o Arrematante tenha a posse do bem, salvo, raríssimas vezes, em que houve uma nulidade no processo judicial ou no procedimento de expropriação extrajudicial. Neste último caso, todos os valores pagos são devolvidos ao arrematante.

Sim, em muitos casos é possível financiar a compra de um imóvel adquirido em leilão. No entanto, isso geralmente depende das políticas do edital e da sua capacidade de obter financiamento por meio de uma instituição financeira, como um banco ou uma cooperativa de crédito. Antes de participar de um leilão com a intenção de financiar a compra, é importante entrar em contato com o leiloeiro e verificar se eles aceitam financiamento. Além disso, você deve se certificar de que atende aos requisitos de crédito e renda estabelecidos pelo financiador para obter a aprovação do financiamento.

Regularizar um imóvel adquirido por meio de um contrato de gaveta pode ser um processo complexo, mas geralmente envolve os seguintes passos:
1) Verificação da situação legal: Primeiro, é importante entender a situação legal do imóvel. Isso pode incluir a análise do contrato de gaveta existente, verificação da titularidade do imóvel nos registros públicos e pesquisa sobre eventuais dívidas ou ônus sobre o imóvel.
2) Negociação com o vendedor original: Se o imóvel ainda está sob propriedade do vendedor original, é necessário entrar em contato com ele para discutir a regularização da situação. Isso pode envolver a formalização de um novo contrato de compra e venda ou a transferência legal da propriedade.
3) Transferência formal da propriedade: Para transferir legalmente a propriedade do imóvel para o seu nome, pode ser necessário registrar um novo contrato de compra e venda no Cartório de Registro de Imóveis competente. Isso pode exigir o pagamento de taxas e impostos, bem como a apresentação de documentos como escrituras e certidões.
4) Regularização de pendências: Se houver dívidas ou ônus sobre o imóvel, como hipotecas ou pendências fiscais, será necessário regularizá-las. Isso pode envolver o pagamento de débitos pendentes e a obtenção de certidões negativas de débitos.

Certidões atualizadas do imóvel, Documentos do proprietário do imóvel e do comprador, comprovante de quitação de IPTU e condomínio, laudo de vistoria do imóvel, declaração de inexistência de débitos e autorização para venda (quando aplicável).